ABS é mais eficiente e seguro, mas modelo a disco tem custo de manutenção mais baixo
Os dois principais sistemas de frenagem em veículos são o freio a disco e o ABS. Ambos funcionam a partir de pastilhas, que se aproximam e travam o disco da roda, impedindo-a de girar e, consequentemente, fazendo o automóvel parar. A diferença entre os dois sistemas está no controle do bombeamento do fluido que coordena as pastilhas.
O freio a disco funciona a partir de um sistema hidráulico, que leva ao travamento completo das rodas. O resultado é que o carro segue "arrastado" pela inércia, até parar totalmente. Já ABS impede o travamento total das rodas (parando e soltando o veículo) - por isso o nome, que na sigla em alemão significa sistema de frenagem anti-travamento.
O freio a disco funciona a partir de um sistema hidráulico, que leva ao travamento completo das rodas. O resultado é que o carro segue "arrastado" pela inércia, até parar totalmente. Já ABS impede o travamento total das rodas (parando e soltando o veículo) - por isso o nome, que na sigla em alemão significa sistema de frenagem anti-travamento.
O tempo de resposta do ABS é maior ou menor?
- O professor de engenharia mecânica da Unisinos Nederson da Silva Koehler explica que na realidade isso é uma impressão do usuário. "Você aperta o pedal mas como a frenagem não é tão brusca, você tem a impressão de que não está controlando o freio, mas ele já começou a funcionar", diz o engenheiro mecânico, "o carro parece solto, mas no final para antes do que pararia com o outro sistema". A vantagem, além da eficiência, é que o ABS é mais seguro, pois ao evitar o travamento, diminui também as chances de derrapagem e perda de controle. "Para o motorista, a única diferença entre um e outro é que no caso do ABS sente-se o pedal vibrar, enquanto o freio funciona, mas isso é normal", esclarece Koehler.
Relação custo/benefício
Preço do freio ABS ainda assusta os consumidores brasileiros
Apesar do melhor desempenho, o freio ABS ainda não é o mais popular entre motoristas brasileiros. Um dos motivos é que veículos com sistema anti-travamento de fábrica são de R$ 2 a R$ 3 mil mais caros.
O engenheiro mecânico ainda alerta para o fato de que, à parte as pastilhas, a manutenção do sistema eletrônico é mais cara que a do hidráulico. A boa notícia é que, por causa do modelo de controle do bombeamento, os freios ABS têm desgaste menor.
O engenheiro mecânico ainda alerta para o fato de que, à parte as pastilhas, a manutenção do sistema eletrônico é mais cara que a do hidráulico. A boa notícia é que, por causa do modelo de controle do bombeamento, os freios ABS têm desgaste menor.
Manutenção
- A sugestão é que de quatro em quatro meses, ou ao menos duas vezes por ano, o veículo seja levado ao mecânico de confiança do proprietário para um revisão das condições dos freios. O tipo de uso que é feito do veículo influencia nesse tempo - carros usados dentro da cidade, onde são comuns semáforos, engarrafamentos e situações em que se freia muito, tendem a gastar as pastilhas mais rapidamente. Vale lembrar que o freio traseiro, acionado a partir de cabos ligados ao freio de mão, também tem pastilhas que precisam ser trocadas. Esquecer desse detalhe por custar caro, conta o professor Koehler, que passou pela situação. "Fui deixando e as pastilhas desgastaram tanto que o tambor também ficou danificado, tive que trocar tudo, saiu muito mais caro do que sairiam só as pastilhas."
Melhorando a frenagem
- Nederson da Silva Koehler diz que quem não tem freios ABS pode melhorar o desempenho na frenagem usando um mecanismo parecido, só que não automático: pisar e soltar o pedal, várias vezes; o método é mais eficiente que frear de uma uma única vez, segundo o engenheiro, além de mais seguro. Outra dica do professor é trafegar em velocidade condizente com o tipo de terreno em que se está - mais lentamente em estradas com muitos buracos, ou solos lodosos, por exemplo.
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